No fim de 2009, o IBGE divulgou um levantamento surpreendente: de 1998 a 2008, a porcentagem de mulheres chefes de família subiu de 2,4% para 9,1%. A conta considera apenas os lares em que há a presença de marido e mulher. Se forem incluídas as pessoas do sexo feminino que moram sem um companheiro, a porcentagem cresce para 34,9% (antes, era de 25,9%). O que isso quer dizer? Que as mulheres estão dominando até os casamentos, gente! Será que isso influencia de alguma forma o relacionamento? O terapeuta Sérgio Savian responde às nossas (e suas) dúvidas.
Entrevista
Você acha que é possível haver uma inversão de papéis desse tipo na família e ter uma harmonia de verdade no casal?
Para que aconteça esta inversão sem que isto seja um problema, é fundamental que os parceiros tenham claro que estão andando na contramão das convenções e eles precisam se sentir imunes às observações e julgamentos dos outros.
O homem não vai sempre se sentir inferiorizado por não prover o dinheiro à família ou a maior parte dele?
Já existem muitos homens que lidam bem com isto, mas muitos deles ainda estão presos ao pensamento antigo, segundo o qual eles é que devem ser os provedores do lar. As mulheres também precisam trabalhar seus conceitos e pré-conceitos, permitindo a mudança dos paradigmas.
A mulher pode virar "a mandona" da casa e “diminuir” o homem em algum aspecto? Quando o homem era o provedor do lar, acabavam por usar e abusar deste poder. Uma das consequências disto foi a batalha das mulheres pela independência. Agora, elas podem muito bem cometer o mesmo equívoco.
Isso pode afetar o relacionamento sexual de alguma maneira? Os homens sempre associaram a potência sexual às suas realizações e particularmente ao dinheiro. Com esta inversão, é bastante comum que eles se sintam mais vulneráveis e fracos e isto se reflita na hora do sexo.
A inversão pode afetar a admiração que um tem pelo de alguma forma positiva ou negativamente? A admiração é fundamental para a continuidade da relação. Se você se acomoda e não cresce pessoal e/ou profissionalmente, é capaz de perder alguns pontos com o seu cônjuge.
Mais informações sobre o trabalho do terapeuta no site www.sergiosavian.com.br
Para que aconteça esta inversão sem que isto seja um problema, é fundamental que os parceiros tenham claro que estão andando na contramão das convenções e eles precisam se sentir imunes às observações e julgamentos dos outros.
O homem não vai sempre se sentir inferiorizado por não prover o dinheiro à família ou a maior parte dele?
Já existem muitos homens que lidam bem com isto, mas muitos deles ainda estão presos ao pensamento antigo, segundo o qual eles é que devem ser os provedores do lar. As mulheres também precisam trabalhar seus conceitos e pré-conceitos, permitindo a mudança dos paradigmas.
A mulher pode virar "a mandona" da casa e “diminuir” o homem em algum aspecto? Quando o homem era o provedor do lar, acabavam por usar e abusar deste poder. Uma das consequências disto foi a batalha das mulheres pela independência. Agora, elas podem muito bem cometer o mesmo equívoco.
Isso pode afetar o relacionamento sexual de alguma maneira? Os homens sempre associaram a potência sexual às suas realizações e particularmente ao dinheiro. Com esta inversão, é bastante comum que eles se sintam mais vulneráveis e fracos e isto se reflita na hora do sexo.
A inversão pode afetar a admiração que um tem pelo de alguma forma positiva ou negativamente? A admiração é fundamental para a continuidade da relação. Se você se acomoda e não cresce pessoal e/ou profissionalmente, é capaz de perder alguns pontos com o seu cônjuge.
Mais informações sobre o trabalho do terapeuta no site www.sergiosavian.com.br
Por: Fabiana Faria
Foto: Getty Images
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